Um amigo, com muita experiência em gestão, costuma dizer que “automatizar um processo mal desenhado, só resulta em trabalho mal feito, mais rápido“.
Quando isto ocorre, o retorno do investimento na tecnologia acaba sendo menor do que o esperado e surgem riscos de segurança da informação.
Quantos casos existem em que ninguém na empresa sabe explicar porque um determinado dado é compartilhado? Ou de sistemas que colocam ao alcance dos usuários recursos desnecessários para as suas funções? E os usuários e senhas de rede afixados nos monitores para facilitar trocas de turnos?
São sintomas de tecnologia implantada sem pensar em mudanças nos processos de trabalho existentes. Processos nascidos em outra época, com requisitos bem diferentes de proteção de dados.
Assim, a dica é olhar para além das funcionalidades solicitadas pelos usuários, entender também os processos de trabalho em que a tecnologia está inserida na empresa e fazer as adequações necessárias neles para que ela traga a eficiência e a segurança almejados.
Fica a ressalva: a aplicação desta dica depende de TI, das áreas de negócio e mais ainda da direção da empresa.
Carlos A. I. Bernardo
Sócio-Diretor – IT SECURE Consulting
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imagem: banco de imagens pixabay.com